A pedidos colocamos a música que as crianças aprenderam com letra e tradução

Merry Christmas

Merry Christmas
Let´s sing a song
Santa and his reindeer fly across the sky
Presents, presents, presents,
Fly, fly, fly.
And he says,
Merry Christmas. (2 times)
Ho, ho, ho (2 times)
Merry Christmas (3 times)
Look, it´s Santa.
Let´s do a Christmas dance.
Clap our hands,
Stomp our feet,
Jump up and down
Merry Christmas. (2 times)
Ho, ho, ho (2 times)
Merry Christmas (3 times)
Santa gives us presents,
And it´s a great BIG….
SMILE.
We are so happy…
Let´s do a Christmas dance
Here we go!
Clap your hands,
Clap, clap, clap (3 times)
On your knees now,
Clap, clap, clap (3 times)
On your shoulders
Clap, clap, clap (3 times)
Stomp your feet!
Stomp, stomp, stomp (3 times)
Merry Christmas. (2 times)
Ho, ho, ho (2 times)
Merry Christmas (3 times)

Para ouvir e cantar com as crianças

Tradução - Feliz Natal

Feliz Natal
Vamos cantar uma canção
Papai Noel e suas renas voam pelo céu
Presentes, Presentes, Presentes,
Voar, voar, voar.
E ele diz:
Feliz Natal. (2 vezes)
Ho, ho, ho (2 vezes)
Feliz Natal (3 vezes)
Olha, é Santa.
Vamos fazer uma dança de Natal.
Batemos palmas,
Batemos nossos pés,
Pular para cima e para baixo
Feliz Natal. (2 vezes)
Ho, ho, ho (2 vezes)
Feliz Natal (3 vezes)
Santa dá-nos presentes,
E é um grande ... BIG.
SORRISO.
Estamos tão felizes ...
Vamos fazer uma dança de Natal
Aqui vamos nós!
Bate palmas,
Bate, bate,bate (3 vezes)
De joelhos agora,
Clap, clap, clap (3 vezes)
Nos ombros
Bate,bate, bate (3 vezes)
Bate seus pés!
Bate,bate, bate (3 vezes)
Feliz Natal. (2 vezes)
Ho, ho, ho (2 vezes)
Feliz Natal (3 vezes)

A pedidos colocamos a música que as crianças aprenderam com letra e tradução.

S-A-N-T-A Song

I know a man with a long White beard and Santa is his name-o
S-A-N-T-A
S-A-N-T-A
S-A-N-T-A
And Santa is his name-o.

Tradução - Música do Santa
Conheço um homem com uma longa barba branca e Santa é o seu nome-o
S-A-N-T-A
S-A-N-T-A
S-A-N-T-A
E Santa é o seu nome-o.



A pedidos colocamos a música que as crianças aprenderam com letra e tradução

Jingle Bells (easy version)

Here we go….
Jingle bells
Jingle Bells
Jingle all the way.
Oh what fun it is to ride in a one horse open sleigh HEY!
Here we go….
Jingle bells
Jingle Bells
Jingle all the way.
Oh what fun it is to ride in a one horse open sleigh HEY!
One, two, three, four
I can jump.
I can dance.
I can sing.
I can laugh.
I can jump.
I can dance.
I can sing.
I can laugh.

 

Jingle Bells–para ouvir e cantar com as crianças

Tradução – Jingle Bells (versão fácil)
Aqui vamos nós ....
jingle bells
jingle Bells
Jingle de todo o caminho.
Oh, o que é divertido passeio em um trenó aberto um cavalo HEY
Aqui vamos nós ....
jingle bells
jingle Bells
Jingle de todo o caminho.
Oh, o que é divertido passeio em um trenó aberto um cavalo HEY!
Um, dois, três, quatro
Eu posso pular.
Eu posso dançar.
Eu posso cantar.
Eu posso rir.
Eu posso pular.
Eu posso dançar.
Eu posso cantar.
Eu posso rir.

A pedidos publicamos a música que as crianças aprenderam nas aulas de inglês com tradução e vídeo para acompanhar o ritmo.

Five Little Reindeer

Five little reindeer jumping on the snow.
One slipped on ice and away he goes.
Mamma called the doctor and the doctor goes,
“No more reindeer jumping on the snow!”

Tradução - Cinco Pequenas Renas
Cinco renas pulando na neve.
Um escorregou no gelo e ele vai embora.
Mamãe chamou o médico e o médico diz,
"Nada de renas pulando na neve!"

5 Little Reindeer–para ouvir e cantar com as crianças

A pedidos colocamos a música que as crianças da turma berçário II e Maternal I do turno da tarde aprenderam (com letra e tradução).

Build a Snowman

Build a snowman,
Build a snowman,
Build a snowman, big and round
Shape 3 snowballs,
Different sizes,
Stack them tall and add a face.
Dress the snowman,
Dress the snowman,
Dress the snowman, big and round
Dress him in last winter´s clothing
Tie his scarf and add a hat.
When the sun
When the sun
When the sun shines so bright,
Watch him melt and disappear,
Until winter comes again.

Build a Snowman–para ouvir e cantar com as crianças

Tradução - Construa um boneco de neve

Construa um boneco de neve,
Construa um boneco de neve,
Construa um boneco de neve, grande e redondo
Forma 3 bolas de neve,
Tamanhos diferentes,
Empilhá-los e adicionar um rosto.
Vesta o boneco de neve,
Vesta o boneco de neve,
Vesta o boneco de neve, grandes e redondo
Vesti-lo com roupas do inverno passado
Amarre seu cachecol e bote chapéu.
Quando o sol
Quando o sol
Quando o sol brilha tão brilhante,
Vê-lo derreter e desaparecer,
Até o inverno vem de novo.

A pedidos colocamos aqui a letra e link das músicas que a turma Berçário II- utrno da manhã irá cantar.

Little Bells

One little, two little, three little bells
Four little, five little, six little bells
Seven little, eight little, nine little bells
Christmas bells to ring!

Tradução
Um, dois, três sininhos
Quarto, cinco, seis sininhos
Sete, oito, nove sininhos
Sininhos de Natal para tocar!

Little Bells – para ouvir e cantar com as crianças


O projeto politico pedagógico é um documento que deve conter todos os aspectos que envolvam a organização de uma instituição de educação infantil de qualidade e deve favorecer a integração da família e de toda a comunidade que esteja envolvida na condução do processo de educar as crianças que frequentam a instituição.

Deve ser proposto dentro de uma gestão democrática e participativa que inclua as famílias e toda a equipe durante sua elaboração. Portanto, sua construção deve ser realizada contando com todos os membros da equipe, a participação das famílias e de toda a comunidade escolar.

Como primeiro passo é preciso conhecer as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, e alguns dos critérios e princípios inspirados nelas e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Será importante definir diretrizes, critérios e princípios de qualidade para uma educação infantil que respeite a criança e sua cultura familiar.

Um aspecto imprescindível é que este documento reconheça a importância da identidade pessoal das crianças, suas famílias, educadores e outros profissionais.

O texto deve apresentar todos os aspectos principais que nortearão o trabalho: sua proposta pedagógica (linha teórica que fundamenta a prática); a estrutura física (número de salas, ambientes, banheiros, cozinha e outros); a localização e história da instituição; o perfil da equipe de trabalho; número de crianças; atividades que a instituição oferece; sua forma de avaliação; E principalmente deve estar registrado os princípios, critérios e diretrizes que irão conduzir o desenvolvimento da proposta.

Em nosso país existe um documento oficial, organizado pelo ministério da Educação, que estabelece algumas diretrizes para o trabalho em educação infantil, em creches e pré-escolas, tentando respeitar e valorizar as diferenças regionais brasileiras. Este documento (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - 1998) estabelece como princípios os seguintes objetivos descritos abaixo:

• o respeito à dignidade e os direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas etc.;

• o direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação infantil;

• o acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética;

• a socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas praticas sociais, sem discriminação de especie alguma;

• o atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade.

A construção desse documento deve se pautar em princípios éticos, políticos e estéticos discutidos por toda a equipe. Deve reconhecer, respeitar e fortalecer a identidade de todos os envolvidos. Além desses aspectos é fundamental reconhecer todos os aspectos relacionados a educar e cuidar da criança como ser total, completo e indivisível.

Vale colocar em destaque a valorização do brincar como atividade principal da infância, articulando e integrando conhecimentos, de forma prazerosa e significativa.

Outro destaque é a questão da avaliação que na educação infantil representa o acompanhamento da evolução das crianças através de registros de seus progressos.

Valorizar a importância do investimento na formação continuada e em uma formação especializada para quem faz educação infantil que inclua reunião em equipe e estudos e pesquisa.

A educação infantil representa a entrada da criança no sistema escolar e deve ser sinônimo de prazer em que aspectos como o cuidar e o educar sejam considerados indissociáveis.

Ainda precisaremos conquistar muitos direitos, mas o processo já foi iniciado. Por isso vale lembrar que o profissional que irá trabalhar com crianças deve ter uma formação adequada e estar em formação constante.

Um aspecto central que ajudará a traçar o perfil da instituição necessitará do aperfeiçoamento dos processos de gestão e o exercício da liderança. Garantindo um clima harmoniosa que não seja centralizador e ao mesmo tempo garanta uma diretriz que norteará as práticas.

Propostas que favorecem a participação das famílias na instituição

Existem algumas propostas de atividades que devem convidar as famílias a estarem mais presentes no cotidiano dos centros de educação infantil, por exemplo:

 a entrevista inicial;
 reuniões pedagógicas;
 serviços de empréstimo de livros infantis ou jogos;
 conversas individuais ou em grupo com o objetivo de abordar assuntos específicos que deixam dúvidas na educação familiar tais como: sexualidade, limites, desfralde e outros.

Uma escola democrática deve preocupar-se em manter a escuta sempre atenta para as solicitações da equipe, das famílias das crianças e principalmente das próprias crianças.

Um projeto politico pedagógico (PPP) só tem sentido se traduzir os desejos e vontades dos sujeitos envolvidos com a educação das crianças. Deve representar a busca da qualidade de uma proposta pedagógica que garanta um atendimento de qualidade as crianças de nosso país.

O PPP deve estar atrelado as políticas públicas voltadas para a infância brasileira e as diretrizes nacionais curriculares da educação infantil, pois na exercício da busca de qualidade do atendimento deverá planejar um orçamento que envolva gastos com materiais pedagógicos adequados (brinquedos, livros infantis, mobiliário voltado para o tamanho das crianças, banheiros também proporcionais ao tamanho delas); a previsão da contratação de profissionais especializados (psicomotricista, psicóloga, nutricionista, educadoras).

A visão que deve nortear a proposta do PPP é a que percebe a educação infantil como direito da criança, entendendo como principio o cuidar e o educar substituindo uma visão assistencialista que foi construída e que durante muito tempo representou a maioria dos trabalhos desenvolvidos nas creches e pré-escolas de nosso país.

Como ressalta SANTOS (2002):

a creche instaura uma mudança de referenciais, na qual o bebê pode desde muito cedo, conviver com diversos parceiros de interação. Uma relação exclusiva/diádica dá lugar a um contexto múltiplo de cuidados, onde a mãe continua tendo uma importância vital, mas onde ela agora pode compartilhar o desenvolvimento do seu bebê. p. 8

Nesse sentido podemos perceber que a mãe, atualmente, pode compartilhar a educação de seu filho com outros adultos, especializados, que planejam e estudam para oferecer atividades que possam ter sentido e significado à criança.

É importante afirmar que as concepções que a mãe tem sobre a instituição, sua crenças e valores sobre a maternidade, irão repercutir na confiança que a mãe terá nos profissionais e em todo o trabalho que está sendo oferecido.

Nesse aspecto é importante deixar claro no PPP a ideia da instituição a respeito do que representa uma boa educação de crianças: qual o seu objetivo? Como são desenvolvidas as propostas pedagógicas? Como será oferecido o contato com as diferentes áreas do conhecimento – matemática, ciências, língua portuguesa, artes e outros conhecimento gerais.

Vários aspectos podem ser acrescentados nos itens que aqui foram apresentados, porém é importante que todos tenham a clareza de que um bom projeto politico pedagógico terá vida a partir da união de todos. Ele deverá representar o resultado de uma empreitada que contou com a participação democrática da maioria, enriquecido pelas discussões que foram realizadas dentro das instituições.

Este material foi elaborado pela prof.ª Adelaide Rezende Souza . Os direitos autorais pertencem a Universidade Estácio de Sá - Curso de Graduação a Distância- Disciplina: Conteúdo, Metodologias e Prática de Ensino nas creches e Educação infantil .


REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de educação Fundamental. Referencial Nacional Curricular para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998

SANTOS, FABIA Mônica Souza dos. A relação mãe-bebê e o processo de entrada na creche. Psicologia Ciência e profissão, 2002,22 (2),88-97.

Hoje estamos comemorando o Thanksgiving aqui na Creche Escola Ladybug. Durante todo o mês de novembro esta data foi tema das nossas aulas de inglês. O intuito é dar contato a cultura americana, sem sobrepor a bela e rica cultura brasileira.

Iniciamos neste mês com as aulas de inglês contando sobre o primeiro Dia de Açao de Graças e como ele foi comemorado. Além disto falamos sobre os alimentos comuns no jantar de Thanksgiving, trabalhando o vocabulário dos ingredientes, preparo e utensílios utilizados.

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Turminha com utensílios de cozinha na aula de inglês

As crianças se envolveram também no preparo do jantar coletivo. Sendo que o berçário, apenas observou o milho. Olhe que cardápio delicioso teremos hoje:

- Milho ou Corn (Berçário II)
- Purê de Batata ou Mashed Potatoes (Maternal I)
- Pão de Abóbora ou Pumpkin Bread (Maternal II)
- Torta de Maça ou Apple Pie (Turma da Manhã e Pré I)
- Ceasar Salad (Pré II)
- Arroz ou Rice (equipe da cozinha)
- Peru ou Thurkey (equipe da cozinha)

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Turma BII (manhã) preparando o purê de batata

O mais bonito desta data também foi lembrado e explicado para as crianças, o sentimento de gratidão. Os alunos fizeram desenhos e relatos sobre o que são gratos. Ficamos muito felizes, pois agrande maioria agradeceu pela família, pais, amor ou algum animal de estimação. Leia alguns:
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Algumas frases da turma da manhã
Julia – Porque eu moro no Brasil e terei um aniversário
Gabriel P. – Porque meu aniversário é antes do Natal
Gabriel M. – Porque eu tenho minha mãe e meu pai
Ana Luisa – Porque eu fui Minnie no meu aniversário
Pedro: Porque minha avó fez um bolo
Luan – Porque eu tenho minha família

“O principal objetivo é nos unir para agradecer tudo de positivo que temos em nossas vidas.
E você? O que tem a agradecer neste dia?

Aqui nossas crianças dirigem bonito desde cedo. Tão bonito que participaram de uma reportagem do Globo. (agradecemos ao Papai André Peixoto e profissionais do O Globo)

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Segue trecho da reportagem.

O designer gráfico André Peixoto também tem sua fiscal particular: Alice, de 4 anos.

- Ela não deixa passar a oportunidade de criticar. Quando avanço o sinal, sempre diz: "overmelho é para parar, mas você não parou..." - diverte-se André, revelando outra mania que tira Alice do sério: - Ela fica brava se alguém dirigir com o braço para fora da janela.

Uma parte considerável da bagagem da Alice vem da creche Ladybug, no Recreio. É lá que a pequena aprende noções básicas de trânsito - nem tão básicas assim para muitos marmanjos... Invariavelmente, os intervalos são marcados por lúdicos minutos na pistinha criada no pátio.

É assim brincando que as crianças tomam consciência de que os valores devem ser respeitados: o sinal vermelho, o limite de velocidade, a faixa de pedestre... - explica a coordenadora pedagógica Melissa Machado

Segunda ela, a consequência deste trabalho de formiguinha é levar o conhecimento aos adultos Por mais que a lição seja dura.

- Alguns ficam até sem graça, porque as crianças chamam a atenção mesmo. Quando um adulto é repreendido deve aproveitar a oportunidade e aprender a lição. A escola ensina, mas o modelo vem dos pai."

Para ver a reportagem no site do globo clique aqui. (completa apenas para assinantes)

A turma do Pré II tem aprendido muito neste semestre!
Muitos jogos e desafios estão presentes no nosso dia-a-dia:

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Correr, pular e saltar fazem parte de uma infância feliz e ajudam no desenvolvimento motor, afetivo e cognitivo da criança!

A criança que brinca apresenta maior destreza nos movimentos, sente-se segura para subir em brinquedos, enfrenta desafios a cada instante! E isso será aplicado em outros momentos da vida escolar: refletirá na escrita (coordenação motora para segurar em um lápis, escrever e desenhar ), trará segurança ao executar tarefas e estimulará a criatividade!

No início, quando o novo brinquedo chegou, as crianças subiam devagar, observavam onde podiam se apoiar, buscavam meios para não cair e se machucar! Agora, sobem rapidamente, acreditam nos seus movimentos e buscam novos desafios: o escorregador que antes só servia para descer agora também é escalado!

A alegria de superar desafios está estampada na carinha deles!

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“Segundo Gallardo (Educação Física escolar-2003), a infância é caracterizada por concentrar as aquisições fundamentais para o restante do desenvolvimento humano, pois é nessa etapa da vida que o indivíduo forma a base motora para a realização de movimentos mais complexos futuramente.”

Melissa Machado, mãe e professora da turma Pré II na Creche Escola Ladybug em coordenadora pedagógica

Formada em 1994 no antigo Magistério. Graduada em Letras(Português/Inglês), pós graduada em Alfabetização e Letramento.
Foi professora da rede municipal de ensino de Itajubá, MG de 94 a 2007, onde exerceu também função de vice-diretora e diretora escolar.
Criou o
Blog Professora Melissa onde descreve suas atividades com a turma Pré II da Creche Escola Ladybug

Aqui na escola temos alguns alunos com alergia ou intolerância alimentar, a mais recorrente é intolerância a lactose. Além da intolerância comprovada, inúmeros alunos precisaram passar fases com restrições alimentares até confirmar com seus médicos a existência de alergias ou intolerância.

Na nossa opinião é vital a compreensão e apoio da escola, oferecendo alternativas de alimentos para estas crianças. A nossa nutricionista, Daniele Zenicola, indicou o artigo Substituindo ingredientes em suas receitas, pois no início parece impossível substituir alimentos e adaptar receitas. Ações simples como trocar a manteiga por óleo ou óleo de coco, leite por leite de coco, de amendoas, de arroz são algumas das substituições possíveis.

Acrescentamos a sugestão da utilização do óleo de coco na substituição da manteiga. O óleo de coco é uma das opções de óleo mais saudáveis no preparo de alimentos. Esclareça aqui algumas dúvidas sobre o óleo de coco extra virgem.

Lojas de produtos naturais da região como Mundo Verde e Prana (no Barra Shopping) costumam oferecer estes produtos.

Leia o artigo completo aqui com mais sugestões de substituições de alimentos.

Na Creche Escola Ladybug  sempre acreditamos que o contato e diálogo entre a família e a escola é essencial e só faz acrescentar. Como os que nos acompanham no Twitter e Facebook sabem, realizamos sempre palestras e bate papos sobre diversos temas como: consumo, dúvidas gerais em relação a educação, aprendizado e letramento. Queremos que os pais saibam que as portas estão sempre abertas para o diálogo.

Além disto, sempre que surje uma oportunidade, convidamos os pais a participarem de atividades ou aulas na escola. Pais e mães já vieram aqui fazer plantio na horta, leitura de livro e pintura com seus filhos em suas turmas. Recentemente uma mãe, odontopediatra, participou da nossa Semana da Saúde e tratou de forma lúdica a questão da higiene bucal. Na turma da manhã, quando a professora apresentou o quadro O Porto de Tarsila do Amaral, que levou a falar sobre porto e transportes marítimos,  uma das alunas comentou que o pai é marinheiro. Convidamos este pai para participar de uma aula e conversar com os alunos. Ele aceitou o convite, veio fardado e conversou um pouco sobre seu trabalho. As crianças ficaram encantadas e sua filha muito orgulhosa.

No último sábado realizamos aqui na Ladybug  o nosso 1º Escola Aberta. O principal objetivo do evento foi reunir a família na escola para oferecer a oportunidade de fazer atividades com nossos alunos no ambiente onde estudam. Irmãos, pais, mães, avós e até primos  vieram participar.
As famílias puderam escolher participar das oficinas de brinquedo de sucata, culinária, pintura e customização de camisetas. Nesta última as crianças desenharam com seus familiares um desenho sobre a família. O desenho depois foi passado de forma bem simples para as camisetas do projeto. (a dica virá em breve!)

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Preparamos também uma bela exposição com o Projeto Pintando o Sete, uma delícia ver os alunos mostrando felizes as atividades por eles realizadas. Ainda tivemos apresentação dos alunos de capoeira e ballet. Para acompanhar tudo uma mesa com sucos, frutas, pães de queijo e sanduíches ao alcance de todos.

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Foi muito especial ver a equipe, as crianças e suas famílias interagindo, aprendendo e se divertindo. Agradecemos a todos que participaram. As nossas portas estão e sempre estarão abertas para as famílias participarem da vida escolar de seus filhos.

Escola + Família = Melhor Educação



A idéia da construção da “Duda” surgiu a partir da “ música minha boneca de lata” (BiaBedran) e também com o objetivo de fazer com que cada criança se sentisse responsável por ela e desenvolvesse o cuidado com o outro. A boneca é a representação de um objeto detransmissão para que as crianças relatem, através dela, seus comportamentos.

A Duda foi construída junto com o grupo do Maternal II, vem ganhando forma e detalhes e jáfaz parte da identidade da turma.

A boneca vai a cada dia para a casa de uma criança, que no dia seguinte traz o relato de como foi a visita. Construímos um diário com os relatos que é ilustrado com desenhos das crianças e fotos.

Duda em uma das visitas dormindo ao lado de um aluno

Com base nos relatos discutimos junto ao grupo, na roda de conversa, se as atitudes foram adequadas e assim as crianças tem a oportunidade de refletir sobre seu próprio comportamento.

A Duda já ganhou uma casa feita pela turma e ainda continua participando das brincadeiras em sala...

Profª: Tamires Mesquita

Maternal II

Texto em apoio ao Instituo Alana e Projeto Criança e Consumo em resposta à posição do CONAR sobre o caso McDonalds e o filme Rio. Para ler mais sobre a blogagem coletiva no Projeto Criança e Consumo clique aqui.

Acho que podemos iniciar essa conversa tentando responder a essa questão, pois entendendo ética como a busca de uma vida boa, não é possível dissociar a vida boa de uma boa alimentação.
Sabemos que a influencia da cultura, e aqui entendendo cultura como o conjunto de valores e hábitos de um povo, constitui nossa formação psíquica. Atualmente, a mídia é uma grande influenciadora de normas e valores, os modelos oferecidos atingem principalmente as crianças que ainda em desenvolvimento não apresentam defesas para questionar as coloridas e brilhantes propagandas que lhes são oferecidas.

Sabemos também que a família é a principal responsável na formação e constituição de seus filhos, mas porque não aprender com culturas consideradas "mais primitivas" que valorizam a tradição e a coletividade no ato de educar? Assim, poderíamos ser mais coerente com o que diz o Estatuto da Criança e do Adolescente que coloca todos os jovens e crianças sob a responsabilidade de todos.

Realmente, em uma sociedade voltada para o consumo e o individualismo pensar essa possibilidade pode ser considerado utopia, contudo, em espaços coletivos de educação de crianças, tais como: creches e pré-escolas discussões e ações a respeito desse tema tornam-se essenciais.

A Creche Ladybug, na busca da valorização da infância vem oferecendo as crianças tempo de vida com saúde e alegria. Ao tecer o cotidiano sempre recomendando e garantindo bom alimento, espaço e liberdade para as crianças brincarem juntas criando e se divertindo, sem estarem impactadas passivamente na frente de uma tela dizendo a elas o que devem vestir, comer e com o que brincar. Junto com os pais o debate sobre consumo é tema recorrente nos encontros e palestras.

Finalmente, termino esse pequeno texto tentando responder a pergunta inicial e clamando por uma sociedade mais justa em que os adultos consigam apresentar modelos de virtudes como generosidade, ensinando as crianças como superar o egoísmo. O primeiro passo é participar e instigar discussões como essa que demonstram a importância de pensar pequenos detalhes que atingem diretamente a vida das crianças no presente e podem interferir e comprometer aspectos de seu futuro. Essa responsabilidade é de todos!

Por Adelaide Rezende de Souza
Psicóloga na Creche Escola Ladybug

As pesquisas sobre o processo de alfabetização vêm mostrando que para poder se apropriar do nosso sistema de escrita a criança passa por algumas fases de construção do seu conhecimento. Nessas fases a criança elabora hipóteses, constrói e reconstrói em cima dos seus “erros”, que são essenciais!
É importante conhecer o nível que a criança se encontra para que o professor saiba fazer as intervenções necessárias para o avanço das hipóteses.

PRIMEIRO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO I
Nesse nível o aluno pensa que se escreve com desenhos. As letras não querem dizer nada para ele. A professora pede que ele escreva “bola”, por exemplo, e ele desenha uma bola. a professora pede que ele escreva “cachorro” e ele desenha um cachorro.
A criança ainda não compreende que a escrita representa a fala, o som das palavras,ela acha que se refere ao próprio objeto.


SEGUNDO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO II
O aluno já sabe que a escrita é feita com letras, às vezes utiliza até números, pois ainda não os diferencia.Sinais e rabiscos também podem ser utilizados.

Nessa hipótese o aluno não percebe que as letras se relacionam aos sons da fala. Ele só sabe que se escreve com símbolos: “ACHA QUE COISAS GRANDES DEVEM TER NOMES COM MUITAS LETRAS E COISAS PEQUENAS DEVEM TER NOMES COM POUCAS LETRAS. ACREDITA QUE PARA QUE UMA ESCRITA POSSA SER LIDA DEVE TER PELO MENOS TRÊS SÍMBOLOS. CASO CONTRÁRIO, PARA ELE, “NÃO É PALAVRA, É PURA LETRA”.

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A criança utiliza várias letras, geralmente letras que fazem parte da sua rotina (letras do seu nome ou do nome dos amigos). Não tem noção de sons. No texto acima a proposta era escrever uma lista de brincadeiras: amarelinha, corre-cutia, estátua, pique-pega e passa anel.


TERCEIRO NÍVEL → SILÁBICO
A hipótese silábica é um grande salto, uma daquelas grandes reestruturações globais citadas por Piaget. Um salto qualitativo que acontece nas contradições encontradas entre as hipóteses anteriores o as informações adquiridas no contato com texto, poesias, parlendas e outros registros escritos apresentados todos os dias aos alunos. Ele descobre que as letras representam os sons da fala, MAS PENSA QUE CADA LETRA É UMA SÍLABA ORAL. Ao pedir para a criança escrever AMARELINHA ela fará o registro de acordo com a quantidade de sílabas que ela percebe. Existem dois momentos:

Ela escreve pensando nas sílabas, mas ainda não percebe a relação sílaba-som em alguns momentos.

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Num segundo momento, percebe os sons, mas para cada sílaba escolhe uma letra (o som que para ela é mais forte).

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QUARTO NÍVEL → ALFABÉTICO
O aluno já compreendeu como se escreve usando as letras do alfabeto. Descobriu que cada letra representa um som da fala e que é preciso juntá-las de um jeito que forme as sílabas para formar as palavras. As dificuldades ortográficas ainda não são totalmente percebidas, mas as palavras são identificadas pelo leitor.

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Esperamos ter ajudado a identificar um pouco o processo de alfabetização. Seu filho está em que fase?

Melissa Machado, mãe e professora da turma Pré II na Creche Escola Ladybug

Formada em 1994 no antigo Magistério. Graduada em Letras(Português/Inglês), pós graduada em Alfabetização e Letramento.
Foi professora da rede municipal de ensino de Itajubá, MG de 94 a 2007, onde exerceu também função de vice-diretora e diretora escolar.
Criou o
Blog Professora Melissa onde descreve suas atividades com a turma Pré II da Creche Escola Ladybug

Bate Papo com Psicóloga Adelaide RezendeProfessora da Universidade Estácio de Sá (graduação e pós-graduação), psicóloga (UFPA), especializada em saúde mental e desenvolvimento infantil e do adolescente (SCMRJ), com mestrado em psicologia e teoria do comportamento UFPA), pesquisadora do ILTC, Psicóloga da Creche Ladybug e consultora de creches. Ministra cursos na área da infância e do brincar., coordenadora do projeto Brinquedoteca - estudo, pesquisa, arte, educação e cultura. Atualmente, coordena oficinas de atividades lúdicas em oito escolas da rede municipal do Rio de Janeiro parte integrante do projeto segundo turno cultural da Secretaria de Cultura do Município do Rio de Janeiro.

No dia 10 de maio oferecemos a oportunidade para as famílias dos alunos conversarem sobre birras, sexualidade, jogos e quaisquer outras dúvidas relacionadas a edução e criação de seus filhos. Também foi possível acompanhar a conversa e enviar peguntas via twitter, mas como foi um bate papo e os assuntos iam e voltavam pode ter ficado um pouco confuso. Decidimos tentar resumir, organizar e divulgar o que foi falado para quem não pode nos acompanhar na escola ou online.

RELAÇÃO MÃE E FILHO
A psicóloga Adelaide, falou sobre a relação simbiótica entre mãe e filhos. As mães, geram a criança, cuidam dela, a angústia que envolve o educar e se desprender dos filhos é natural. Cabe às mães e pais controlar a emoção em momentos difíceis como a birra para conseguir educar de forma afetiva e efetiva.

BIRRA
Uma mãe perguntou sobre birra e como lidar com ela. Logo diversas outras mães levantaram questões relacionadas a birra.

Adelaide explicou que a birra tem ênfase mais forte a partir dos 3 anos, quando a criança entra na fase opositora. A criança por volta dos 3 anos começa a perceber que ela e a mãe não são um ser único e começa a se opor a tudo como forma de auto afirmação. Nesta fase a famosa psicologia reversa funciona muito bem. Por exemplo, a mãe precisa que o filho calce o sapato, ela deve dizer “Aqui estão estes 3 sapatos, não calce!” A criança logo irá calçar um.

Com a birra é sempre importante os adultos controlarem suas emoções e manterem a paciência. Ao controlar as emoções o adulto conseguirá raciocinar melhor para criar uma saída criativa para aquela situação.

BIRRA NA RUA
Uma mãe questiona sobre o controle na rua e como manter o controle nesta situação.

Adelaide indicou ter uma conversa e fazer combinados antes da saída. Na rua a criança deve cumpri-los ou perderá direitos. Se possível retire a criança do local. A birra também aumenta com a platéia.

Seja coerente. Se falar, “caso não cumpra o combinado não poderá entrar nesta loja” e a criança não seguir a retire da loja. Converse e diga que só poderá ir lá com você quando souber se comportar.

“MÃE, VOCÊ TEM UMA OPINIÃO EU TENHO OUTRA!” criança de 4 anos
A psicóloga primeiro parabenizou a mãe pois a criança está articulando as palavras muito bem, mas neste momento é preciso mostrar autoridade. É possível ter autoridade com respeito, amor e diálogo. A criança precisa reconhecer a autoridade dos pais.

“MEU FILHO INTERROMPE TODAS AS MINHAS CONVERSAS”
Adelaide diz “Fale para o seu filho, agora é a vez do fulano falar, depois será a sua vez”. Será necessária repetição e coerência no diálogo e tempo para criança aprender isto.

“MEU FILHO É UM ANJO NA RUA”
Mãe perguntou sobre esta crença e se é verdade. A psicóloga explicou que sim pois a criança extravaza suas emoções com quem tem mais intimidade.

A mesma mãe relatou que seu filho uma vez agiu de forma diferente e, em casa foi um amor, mas na escola machucou adultos e crianças. A psicóloga, com aval da mãe, explicou o ocorrido. A criança após uma grave crise de asma ouviu da médica “Você não pode chupar o dedo ou terá novas crises”.

A criança em casa se controlou e comportou-se bem. No dia que foi para a escola ela machucou alguns adultos e crianças. Quando conversamos com a mãe entendemos que a criança estava nervosa, pois estava passando realmente por uma crise de abstinência pela ausência de chupar o dedo.

Adelaide aproveitou e perguntou “Quem não ficaria nervoso passando por uma crise de abstinência?” nos mostrando a importância de se colocar no lugar da criança.  Em muito pouco tempo tudo se normalizou.

SEXUALIDADE
Mães falaram sobre a dificuldade em lidar com a descoberta do desejo por parte dos filhos. Alguns se masturbam se esfregando em objetos, querem se esfregar na perna das mães, outros querem ver e tocar nos seios...

A mãe pode até mostrar os seios, por exemplo, mas não deve deixar  tocar. Converse com a criança. Os pais devem ensinar a criança que tudo tem seu momento e local. Explicar que não deve ser feito em público e ainda ensinar que o excesso pode machucar.

Sexo não deve ser tratado como algo feio, sujo ou proibido para evitar traumas. A proibição só levará a criança a fazer ainda mais vezes e sem o conhecimento dos pais.

Os pais podem desviar o foco para outra atividade sem reprimir a crianças.

“VIDEOGAMES SÃO SAUDÁVEIS?”
O videogame não deve ser bengala, sem ser bengala pode ser saudável sim.

É importante saber que esta é a nova realidade da sociedade em que nossos filhos viverão. Aos pais cabe apresentar outros estímulos como livros, brinquedos, passeios. A criança não deve viver somente entre tv, computadores e videogames.

ALIMENTAÇÃO
Muitas mães ficam tensas e a criança se alimentar bem tem sido um dos maiores motivos de preocupação das mães.

A mãe deve se controlar para não ficar tensa, pois isto será transmitido para criança. O momento da refeição deve ser prazeroso para criança e os demais para que ela se alimente bem. O cardápio deverá ser o mesmo para toda família.

Adelaide nos lembrou que as crianças são mais seletivas com os pais, na escola existe também a vantagem de ver os amigos se alimentando de verduras, legumes e frutas.

“GÊMEOS DEVEM ESTUDAR NA MESMA SALA?”
Não! É inevitável que os demais, principalmente os adultos os comparem e isto não será posititvo para as crianças. A separação não é pela forma como eles agiriam, mas pela pressão que poderiam sofrer através de comparações.

“MEU QUER FAZER DIVERSAS BRINCADEIRAS AO MESMO TEMPO OU AS TROCA COM FREQUÊNCIA. ELE É DISPERSO?”
Não! A capacidade de concentração cresce aos poucos acompanhando o domínio da linguagem. É normal.

“DEVO GUARDAR TODOS OS BRINQUEDOS RECICLADOS QUE ELE CRIA NA ESCOLA? MESMO BOLINHAS DE PAPEL?”
Sim! Uma opção é perguntar para seu filho onde você quer guardar o seu brinquedo? A grande maioria das crianças possui quarto próprio e deve poder se apropriar deste espaço. Se o quarto tem espaço para os brinquedos, por que não os que a criança cria?

A criança possui vínculo emocional com o brinquedo que construiu. Ela dará valor maior ao brinquedo construído por ela do que ao comprado.

CONSUMO
Adelaide aproveitou a pergunta anterior para falar sobre consumo. “Antigamente a criança mais popular era a que corria mais, a que era mais hábil em algo, hoje é a que possui determinado jogo ou mochila. Um filho hoje é mais “caro” do que seis filhos de antigamente. Precisamos desvincular a criança saudável do TER, do consumo. Levem seus filhos à parques, praias, museus... principalmente locais onde interajam com outras crianças. Onde poderão resolver seus conflitos e encontrar soluções de forma independente. Shopping não é local de passeio.”

Dicas Gerais
- A conversa com a criança deve ser simples e curta para que ela seja capaz de compreender. Não alongue mais do que o necessário.

- Para educar é preciso querer estar neste papel. Educar exige amor, doação constante, muita paciência, diálogo, repetição e coerência.

- Educar é se colocar no lugar da criança. Se colocar no lugar da criança é também entender que ela, assim como os adultos, sente raiva, ciúmes, inveja, mas ainda está aprendendo a lidar com estes sentimentos.

- Ter diálogo com os filhos não significa permitir tudo. A criança precisa reconhecer a autoridade dos pais. Antigamente as crianças jamais participavam de um diálogo e isto não era bom. É preciso buscar o que tivemos de positivo na forma como fomos educados para encontrar o meio termo.

- Nunca diga “engole o choro, “seu mal criado” Isto não tem significado algum para criança. Seria melhor falar “Você é uma criança tão legal. Por que está sendo chato agora?”

É importante nunca taxar a criança de feio, desobediente, etc Ela irá absorver, acreditar e agir como tal. Reforce o positivo e terá bons resultados. Reforce o negativo e receberá o negativo em troca.

Dúvidas
Ainda tem alguma dúvida sobre os assuntos acima? Nos envie suas perguntas e opiniões!

O Projeto e sua importância

O projeto foi elaborado,  com o objetivo de  garantir o direito das crianças de brincar,  além de sensibilizar a família  a participar deste processo do  desenvolvimento infantil tão importante e necessário.

Não é de hoje que se discute a importância do brincar na Educação Infantil, sabemos que as brincadeiras são aprendidas e passadas através das gerações, determinando e perpetuando uma cultura.

É preciso diferenciar o brinquedo da brincadeira em si, que não necessariamente precisa utilizar um brinquedo, pois sabemos que estes foram criados pelo homem e que nem sempre são usados pelas crianças do modo como idealizado pelo adulto. A criança é capaz de dar forma e mudar um brinquedo, transformando-o em brincadeiras diversas pelo poder da fantasia infantil.

O brincar já foi considerado sem importância, e ainda hoje muitos pais e educadores desconhecem a importância da brincadeira para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças, mas em contra –partida  o tema vem  sendo discutido com mais frequência  nos meios científicos  e acadêmicos e também  na internet.

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A equipe Ladybug após muita pesquisa e planejamento, oportuniza de modo criativo, lúdico e crescente, através do projeto “Brincadeira é Coisa Séria” , um espaço para o saber, através de atividades e brincadeiras numa construção sólida, pois parte do interesse infantil e do que melhor a criança pode fazer nesta etapa da vida: brincar e aprender brincando!

Neste projeto, através da brincadeira, as crianças tem a oportunidade de aprender sobre ciências, matemática, linguagem, desenvolver a coordenação motora fina  e ampla, enfim, todo o currículo da educação infantil. Suas  observações são vivenciadas e registradas coletiva e individualmente, através de diversas formas de registro: grafismo (desenho),  experiências, técnicas de artes plásticas (colagem, pintura, modelagem com argila, entre outras).

É importante ressaltar que  todas as áreas de conhecimento são interligadas e as crianças vivenciam o projeto em diferentes linguagens. Nas aulas de música, por exemplo, a trilha sonora acompanha o projeto e a professora traz músicas sobre brinquedos, brincadeiras, cantigas de roda, etc, o mesmo se dá na informática, inglês e psicomotricidade.


Brincar de Amarelinha ensina algo?

Brincadeira da Amarelinha: Turma Maternal II – Prof. Tamires

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Aplicando aprendizado através da brincadeira

A profª apresentou a brincadeira e mostrou as diferentes formas de brincar,
- ela com a turma explorou hipóteses (a fala das crianças sobre a brincadeira ),
- a turminha faz registros gráficos (grafismo e  técnicas de artes, desenvolvendo a coordenação motora fina,
- a brincadeira desenvolve a coordenação motora ampla, propiciando momentos do brincar de amarelinha,
- foi trabalhado valores morais e sociais, através das regras da brincadeira,
- explorou a área da matemática: apresentando os numerais, a relação numeral X quantidade, sequência numérica, antecessor e sucessor e,
- proporcionou muita diversão e interação com a turma.

Tudo isso sem que a criança se dê conta do quanto está aprendendo, pois de modo lúdico, esse aprendizado é inserido naturalmente. É a criança construindo e multiplicando seu aprendizado brincando.

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A primeira etapa do projeto pedagógico está prevista para terminar em abril e a partir de maio, vamos pintar o sete, conhecendo um pouco mais sobre artes, através da pesquisa e  releituras das obras de grandes artistas.

Aqui na Ladybug Brincadeira é Coisa Séria, a criança aprende brincando e internaliza o aprendizado, assim como andar de bicicleta, que uma vez aprendido, é para sempre...

Vamos brincar?

Por Adelaide Rezende de Souza

As fantasias e necessidades de cada criança são delas mesmas, ainda que as dividam com milhões de outras crianças. Quando sobrecarregamos essas necessidades com nossas próprias ansiedades, fazemos com que as crianças se sintam confusas e assustadas a respeito de seus próprios sentimentos. (Gerard Jones)

Normalmente, ficamos muito assustados quando as crianças dizem frases como “vou te matar” ou batem em um amigo aparentemente sem nenhuma compaixão. Nosso senso de justiça rapidamente nos impulsiona a agir rapidamente inibindo a ação.


Na verdade esse texto nos convida a dialogar a respeito do tema a partir de outra perspectiva, uma forma de ver determinadas atitudes das crianças com um olhar mais próximo da infância e um pouco mais distante da lógica adulta. Pensar a fantasia, mesmo a violenta, como necessária inclusive para a criança experimentar os limites do faz de conta e da realidade

Não quero dizer com isso que devemos deixar as crianças baterem umas nas outras sem nenhuma intervenção, esse não é o caso da nossa cultura. Apesar de que em algumas culturas essa prática ocorre no sentido de educa-las a lidar com seus impulsos agressivos.

Em primeiro lugar a questão é não pensarmos a infância e todas as brincadeiras das crianças como preparação para a fase adulta, infância é um tempo em si mesmo em que surgirão ações e reações especificas desse tempo da vida, é necessário olha-lo no presente.

Em segundo lugar não podemos negar o impulso agressivo como uma das características humanas. Quem de nós em algum momento da infância não machucou alguém, ou sentiu prazer ao brincar de luta ou de guerra? Sem que necessariamente tenha se tornado um guerrilheiro, ou um atirador. A agressividade é necessária inclusive para que possamos enfrentar os obstáculos diários, pois nos impulsiona a reagir e batalhar pelo que se quer indo à busca de soluções. Precisamos tomar cuidado para não apagar ou reprimir demais essas características nas crianças.

Em terceiro lugar parece que precisamos reaprender com as crianças os limites da fantasia e da realidade. Como afirma JONES (2004):

Para que as crianças possam usar suas brincadeiras fantasiosas a fim de dominar seus medos, precisam enxerga-las como fantasias completas. Para ajuda-las a diferenciar fantasia e realidade, às vezes é preciso que nós mesmos aprendamos um pouco a respeito dessa diferença. P 123.

Ao afirmarmos que uma criança não deve brincar de revolver ou de espada, pois se tornará um adulto violento, quem está sendo fantasioso, nós, adultos ou a criança? Pois, para ela tudo é brincadeira, enquanto que para os adultos é uma projeção futurista de um momento que não é real.

Vygotsky (1998) classificou a brincadeira como faz de conta e jogos com regras, afirmando que o faz de conta contem regras implícitas na cultura enquanto que os jogos com regras contem faz de conta implícito.

A nossa cultura possui instrumentos tecnológicos como vídeo games, televisão e outros jogos eletrônicos que apresentam situações de violência que vão desde o jogo de BULLY (proibido no Brasil) até o “simples e ingênuo Pica Pau” em que a temática expressa claramente uma disputa agressiva. As cenas costumam embalar a atenção das crianças, muitas vezes com mais facilidade do que a melhor das intenções dos pais.

A questão é porque isso acontece dessa forma? Quais as razões para que as crianças se divirtam ao assistir cenas em que um está subjugando, ou machucando o outro? O que motiva esse prazer?

Para responder a essas questões é importante olharmos para nós mesmos, para nossas lembranças de infância, assim compreenderemos melhor que algumas preferências ou reações agressivas das crianças não necessariamente são projeções de um futuro nefasto e agressivo.


A violência do entretenimento compreende bem mais do que as fantasias de super-heróis do início da vida. Ela assume formas mais problemáticas e representa papéis mais complexos. Mas, no fundo, tem a ver com a satisfação de se sentir grande e forte, com a liberdade de ser capaz de sobreviver a qualquer coisa e superar qualquer obstáculo. Tem a ver com ação, poder e controle sobre a vida. (JONES, 2004, P 83.).


Existem outras emoções que não estão apenas relacionadas à raiva e que estimulam e provocam atitudes, preferências por personagens agressivos, ou situações repetitivas de faz de conta com temáticas violentas e que não são nocivas ao desenvolvimento.

Algumas vezes inclusive a permissividade de que essas situações aconteçam são necessárias para a constituição de um ser saudável. Muitas frustrações são resolvidas quando uma criança pode brincar de viver papéis diferentes dos que normalmente vive na realidade.

Quando por exemplo uma criança é proibida de fazer algo pelos pais ou leva uma enorme bronca por ter feito algo considerado errado, na brincadeira ela pode inverter os papéis e expressar sentimentos opostos ao que experimentou, enquanto viveu a situação. Oportunidades como essa ajudam a criança a elaborar suas emoções.

Um aspecto fundamental para o desenvolvimento infantil é a conexão emocional que a criança pode fazer entre a fantasia e a maneira pela qual a trabalha, através da brincadeira e da imaginação dentro da sua vida emocional.

Finalmente, é importante afirmar que brincar com o ódio é uma maneira valiosa de reduzir seu poder. Ser mau e destrutivo na imaginação é uma compensação vital para a loucura a que todos nós precisamos nos submeter se quisermos ser uma pessoa boa.

Aceitar as crianças como elas são é a expressão mais verdadeira do amor sincero, e isso exige acompanhar, orientar e muitas vezes compreender, estabelecendo limites saudáveis de forma tolerável as crianças pequenas. Atitudes descontroladas movidas pela raiva de um adulto produzem mais angustia e comportamentos violentos nas crianças, ou uma excessiva passividade que irá dificulta-la ao longo de seu desenvolvimento.

É importante não esquecer que educar é um processo constante e contínuo, longo e árduo, é necessário o desejo real de estar nesse lugar.


Adelaide Rezende de Souza

Professora da Universidade Estácio de Sá (graduação e pós-graduação), psicóloga (UFPA), especializada em saúde mental e desenvolvimento infantil e do adolescente (SCMRJ), com mestrado em psicologia e teoria do comportamento UFPA), ), pesquisadora do ILTC, Psicóloga da Creche Ladybug e consultora de creches. Ministra cursos na área da infância e do brincar., coordenadora do projeto Brinquedoteca - estudo, pesquisa, arte, educação e cultura. Atualmente, coordena oficinas de atividades lúdicas em oito escolas da rede municipal do Rio de Janeiro parte integrante doprojeto segundo turno cultural da Secretaria de Cultura do Município do Rio de Janeiro.

REFERÊNCIA
JONES, Gerard. Brincando de matar monstros: porque as crianças precisam de fantasias, vídeogames, e violência de faz de conta. São Paulo: Conrad, 2004

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Nossa Creche Escola já completou 3 anos. Apesar de termos alcançado diversas metas queremos melhorar sempre. No entanto isto só é possível tendo um diálogo aberto com os pais para saber como nos avaliam e suas expectativas futuras. O resultado da pesquisa no final de 2010 não poderia ter sido melhor.

Desde de que iniciamos, nosso objetivo e investimento maior foi direcionado para a qualidade da equipe. Este foi o item mais bem avaliado entre as opções excelente e bom.  Obtivemos 100%, sendo que 84% consideraram nossa equipe excelente! Parabéns a toda a equipe!

Além deste quesito, a soma da avaliação de excelente e bom, chegaram a 100% também: acesso à direção, comunicação escola/família, instalações e proposta pedagógica. Nenhum item recebeu avaliação abaixo de 87% de satisfação, sendo que nada foi avaliado de forma negativa (ruim).

Algo já planejado, mas refletido na pesquisa, foi a necessidade de renovar a estrutura. Algumas modificações já foram realizadas seguindo também dicas da nossa coordenadora pedagógica e da psicóloga. Entre elas:

- Portas com visores em todas as salas para maior visibilidade e transparência.

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- Cozinha ampliada e renovada para continuarmos ampliando as receitas caseiras e saudáveis, além de janelas maiores para coordenação e pais terem maior visibilidade.

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- Refeitório renovado e ampliado, agora mais claro, e com uma novidade que os alunos já aprovaram, um balcão para adultos e outro para crianças dando acesso à cozinha, desta forma os maiores já podem retirar seus pratos quando terminarem a refeição, treinando para colaborar também em casa. Desta forma também as crianças poderão ver a cozinha,quem faz a comida, sentir o cheirinho da comidinha fresca,do bolo saindo do forno e com isso aumentar a intimidade com este ambiente e o interesse pela alimentação.

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- Novo banheiro exclusivo para o berçário, inteiramente reformado, com pisos e azulejos novos e claros ,  assim como uma grande janela  voltada para o corredor facilitando, caso o pai deseje, acompanhar um banho, etc.

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- A sala do berçário também recebeu uma porta direta para o banheiro deles  assim como nova pintura e brinquedos e materiais.

Entre as mudanças em andamento estão:

- Janela extra na sala do Maternal I tornando-a ainda mais arejada, assim como novo banheiro mais próximo da sala para facilitar o desfralde, comum nesta faixa etária.

- Ampliação da sala do Pré II

Esperamos continuar tendo a chance de melhorar sempre. Agradecemos especialmente aos responsáveis pelas respostas e opiniões. A opinião de vocês é de extrema importância e será sempre bem vinda!